Categories

Processo eleitoral APTAFURG- Apenas uma chapa se inscreve para nova coordenação do Sindicato

Chapa inscrita para coordenação da APTAGURG 2025/2027
Nome da chapa: APTAFURG na luta com resistência

Componentes da chapa:
2085649 ALBERTO CARLOS DE SOUZA CAMPOS
409007 ANTONIO CARLOS DE SA SILVEIRA
1096708 BERENICE COSTA BARCELLOS
408894 DENISE GIESTA PINHO
1096728 DIONICE DIAS FERREIRA
408229 JORGE LUIZ MACHADO MELLO
408837 JOSE ALBERTO CORREA COUTINHO
408848 JOSE FLAVIO AVILA
408405 MARIA DE LOURDES FONSECA LOSE
1467773 NEIDE DA SILVA CUNHA
1445265 NEIZA MARIA DOS SANTOS AVILA
2037887 PATRICK MATOS FREITAS
1021086 RAFAEL DE CARVALHO MISSIUNAS
2372684 RENATO ZACARIAS DA SILVA
2237117 SABINE VEIGA BORBA
1646207 VINICIUS LISBOA NUNES

 
Categories

FASUBRA realiza reunião com entidades em defesa da recomposição orçamentária

Na última semana a FASUBRA Sindical promoveu uma reunião em sua sede com representantes de diversas entidades da educação e do movimento estudantil, com o objetivo de articular ações contra os cortes no orçamento das Instituições Federais e Estaduais de Ensino e reforçar a defesa pela recomposição orçamentária.  

Participaram do encontro representantes do Andes, SINASEFE, UNE, UBES, UESDF, ANPG e FENET, além das coordenadoras da FASUBRA Maristela Piedade, Agar Pereira, Abadia Calacia e dos coordenadores Lenilson Santana, João Daniel, Mário Júnior e Fernando Bandeira.  

Durante a reunião, cada entidade apresentou um panorama das ações que vêm sendo realizadas, destacando a crítica situação orçamentária das instituições que atuam. para a educação.  

Os participantes também discutiram estratégias conjuntas para fortalecer a mobilização nacional em defesa das Instituições Federais de Ensino. As entidades ressaltaram a necessidade de unidade entre trabalhadora/es e estudantes, considerando os sucessivos cortes orçamentários que ameaçam o funcionamento e a manutenção dessas instituições de ensino em todo o país.  

Também foi pautado e informado sobre a data base de reajuste salarial das universidades Estaduais de São Paulo cujo aumento de 5,51% oferecido pelo CRUESP não cobre nem a inflação do último ano, sendo necessário avançar o debate para a recomposição salarial que é de 17,5%. Diante da negativa de negociação do presidente do CRUESP, atual reitor da Unicamp, o Fórum das seis entidades está avaliando possível greve para pressionar o CRUESP.  

O encontro reforçou a importância da luta coletiva em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, como um pilar fundamental para o desenvolvimento social e econômico do Brasil.  

 Ficou acordado uma construção conjunta de mobilização para 26 de junho, tendo como pauta central recomposição integral do orçamento das Instituições Federais e Estaduais de Ensino, e pela retirada da educação das regras do arcabouço fiscal. 

 
Categories

APTAFURG participa de atividades na FURG no Dia Nacional de Luta pela Educação

A categoria dos Técnicos Administrativos em Educação conforme a aprovação em assembleia, realizada em 28/05, aderiu a paralisacão no dia 29, participando das atividades do dia Nacional de Luta pela Educação. Reuniram-se no Centro de Convivência da FURG os seguimentos docentes, estudantes e técnicos administrativos em educação da FURG, em vigília e roda de conversa para discutirem e construírem ações coletivas de enfrentamento e defesa da recomposição do orçamento da Universidade, que mesmo com os recentes repasses, ainda é insuficiente para equilibrar as contas e evitar que maiores cortes de gastos continuem sendo a única alternativa.

 

 
Categories

APTAFURG participa de audiência pública para debater estratégias de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

Na tarde do último dia  30 de maio, a APTAFURG esteve presente para acompanhar a audiência pública proposta pela Vereadora  Karina Rocha (PT), para debater estratégias de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Estiveram presentes representando a APTAFURG, a Coordenadora Geral do Sindicato, Berenice Barcellos, e a ex-Coordenadora, e militante do movimento de mulheres, Maria de Lourdes Lose.  

A audiência buscou servir como espaço de visibilidade e construção junto à comunidade. “O objetivo também é gerar resultados para fortalecimento de políticas públicas. Crianças e adolescentes precisam ser protegidos, e esse é um dever de todas e todos”, afirmou a proponente da audiência. 

 Maio Laranja  

Maio é o mês dedicado à campanha Maio Laranja, uma iniciativa nacional que tem como objetivo principal dar visibilidade ao grave problema do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil. Essa campanha busca conscientizar toda a sociedade sobre a importância de proteger nossas crianças e criar ambientes seguros para o seu crescimento. 

 

 
Categories

Dia de Muitas Atividades Marca a Agenda da FASUBRA Sindical

O último dia 29 foi marcado por uma intensa agenda de atividades para a FASUBRA Sindical, que participou de importantes reuniões no âmbito do Ministério da Educação (MEC) e com entidades representativas da gestão das instituições federais de ensino.

Pela manhã: Discussão sobre o decreto do PCCTAE

Durante a manhã, a Coordenação Geral da FASUBRA participou da reunião da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC/MEC), que debateu a minuta do decreto que regulamentará as atribuições de todos os cargos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), incluindo os recém-criados cargos amplos: Analista em Educação (Nível E) e Técnico em Educação (Nível D), com suas respectivas áreas e especialidades.

Na ocasião, a FASUBRA apresentou propostas importantes, entre elas a criação do cargo amplo de Auxiliar de Educação (Nível C). A intenção é recuperar funções necessárias e permanentes, atualmente terceirizadas, que pertenciam aos antigos cargos dos Níveis de Classificação A e B. Além disso, foi defendida a criação da especialidade de Proteção e Segurança Institucional para o cargo de Técnico em Educação (Nível D).

Segundo a entidade, o objetivo é valorizar e ampliar as atribuições da atual vigilância, garantindo a proteção e segurança institucional, a integridade patrimonial e ambiental das instituições, promovendo um ambiente seguro para toda a comunidade acadêmica. O debate será concluído na próxima segunda-feira, dia 2 de junho.

À tarde: Reunião bilateral com o MEC

No período da tarde, os coordenadores Ivanilda Reis, Loiva Chansis e Marcelo Rosa representaram a FASUBRA na reunião bilateral da Mesa Setorial de Negociação Permanente do Ministério da Educação (MSNP-MEC).

Durante o encontro, a entidade destacou a importância da pauta proposta pelo MEC, especialmente no que se refere à democratização das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), prevista no Termo de Acordo de Greve. A FASUBRA ressaltou a necessidade de avançar na revisão da legislação restritiva, como a chamada “Lei dos 70/30”, que limita a participação dos técnico-administrativos em cargos de direção e o direito ao voto nas eleições para as reitorias.

A entidade defendeu a paridade nas eleições, o direito de concorrer aos cargos de reitor e de coordenar projetos de pesquisa e extensão, como parte essencial do fortalecimento da democracia nas IFES.

A bancada sindical cobrou ainda do MEC um posicionamento claro sobre o prazo final do Termo de Acordo de Greve, previsto para 31 de maio, além de exigir objetividade na atuação da mesa bilateral, com encaminhamento efetivo das propostas debatidas. A reunião foi encerrada com o compromisso de um novo encontro para dar continuidade às discussões.

Encontro com o FORGEPE reforça articulações

Ainda no período da tarde, a FASUBRA participou de reunião com o Fórum de Pró-Reitores de Gestão de Pessoas (FORGEPE), vinculado à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES). A reunião faz parte da estratégia da entidade de buscar apoio político e pressionar as administrações superiores pelo pleno cumprimento do Termo de Acordo da Greve de 2024, especialmente após o que considerou um resultado insatisfatório na reunião do Grupo de Trabalho (GT) do PCCTAE no Ministério da Gestão e da Inovação (MGI).

Na ocasião, a FASUBRA cobrou dos pró-reitores o empenho na aplicação das regras de transição da Progressão por Mérito e da Aceleração da Progressão por Capacitação para todos os servidores aposentados e aposentadas, além de apoio às propostas apresentadas pela entidade na CNSC/MEC.

Como encaminhamento, o FORGEPE assumiu o compromisso de formar, junto com a FASUBRA, um grupo técnico para estudar e construir medidas técnicas e jurídicas que garantam a aplicação das regras de transição e a conclusão dos pontos pendentes do acordo.

Compromisso com a categoria

A intensa agenda da FASUBRA nesta quinta-feira reforça o compromisso da entidade na defesa dos direitos dos técnico-administrativos em educação e na busca por avanços concretos na carreira, na democratização das IFES e no cumprimento integral do Termo de Acordo da Greve de 2024.

 
Categories

APTAFURG realiza assembleia da categoria no próximo dia 28

Acontece no próximo dia 28, quarta-feira, assembleia da categoria dos técnicos e técnicas em educação da FURG e IFRS e que tem como pauta a discussão sobre a conjuntura orçamentária das IFES e deliberação sobre a adesão ao Dia Nacional de Luta pela Educação, com paralisação para o dia 29; além de informes e assuntos gerais.

A assembleia acontece de forma híbrida com transmissão online e também presencial no auditório do Sindicato e tem como horário as 8h30 min.

 
Categories

Reunião entre FASUBRA e MGI frusta categoria

Em reunião com a FASUBRA no dia 23 de maio, o governo federal negou uma série de pontos que constavam no Acordo de Greve de 2024. O governo, representado pelo secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Lopez Feijóo, comunicou aos representantes da FASUBRA e do SINASEFE que não implementaria itens como o reposicionamento dos aposentados, novas adesões ao PCCTAE, o plantão de 12 por 60, e informou que as 30 horas e a jornada flexibilizada ainda estão em estudo e, por isso, não poderiam ser implementadas no momento.

Mesmo com todas essas negativas, o MGI aprovou as regras de transição referentes à aceleração e progressão de carreira — algo que só ocorreu após meses de discussão e intensa pressão das bases sindicais sobre as reitorias das instituições federais.

Por fim, a reunião foi marcada por um total descaso com a luta dos servidores públicos. Feijóo, que foi escalado diretamente pelo presidente Lula para ser o principal negociador com as bases sindicais, ao menos permaneceu na reunião até o final. A FASUBRA e o SINASEFE apontaram esse posicionamento do governo como um claro e grave descumprimento do Acordo de Greve, e convocam toda a base sindical a se mobilizar com mais força do que nunca, para que os TAEs consigam garantir a efetivação dos direitos conquistados com a greve de 2024.

 
Categories

Nota em defesa das Instituições Federais de Ensino: Contra o estrangulamento orçamentário e pela sobrevivência dos ensino público no Brasil

As entidades representativas dos segmentos discente, dos servidores técnico-administrativos em educação e docentes da Universidade Federal do Rio Grande e do Instituto Federal do Rio Grande do Sul – Campus Rio Grande – APTAFURG, APROFURG, DCE, CEU e APG – vêm a público manifestar sua preocupação e indignação diante da crise orçamentária que atinge de forma brutal as Instituições Federais de Ensino (IFES) e ratificar, com firmeza, seu compromisso com a defesa de uma educação pública, gratuita, laica, de qualidade esocialmente referenciada.

A assembleia conjunta realizada no dia 23 de maio de 2025 foi uma

demonstração concreta da importância da unidade entre os segmentos da comunidade universitária. Essa mesma unidade foi a base da força que construímos na histórica greve do ano passado. É ela que precisa ser reafirmada e ampliada neste momento crítico que as IFES podem fechar. Educação é um investimento! Educação não é mercadoria!

Desde o golpe de 2016, com o afastamento da presidenta Dilma Rousseff, vivemos um processo crescente de desfinanciamento das universidades e institutos federais e CEFETs, intensificado nos governos Temer e Bolsonaro e que persiste no presente. O atual modelo de gestão orçamentária das IFES – agora sob o Decreto nº 12.448/2025, que limita a liberação de recursos discricionários a uma fração mensal do orçamento total – aprofunda a lógica do arrocho fiscal, priorizando

metas fiscais em detrimento da garantia de direitos.

Não se trata apenas de números: trata-se da vida cotidiana das instituições públicas de ensino, que vêm enfrentando dificuldades concretas para manter bolsas, serviços terceirizados, laboratórios, projetos de extensão, ações de permanência estudantil, assistência à saúde, atividades de pesquisa e ensino. 

Estamos diante de uma disputa de projetos de sociedade. A manutenção e ampliação da educação que deveria ser uma prioridade, está severamente ameaçada. Na verdade, está sendo somente um discurso eleitoreiro. A prática das omissões leva ao sucateamento do ensino. As visões do governo dão continuidade ao processo de precarização e sucateamento do serviço público.

O orçamento total prometido às IFES não foi cumprido, não foi dada a

suplementação de 5,5 milhões anunciado em 2024 e ainda teve um corte de 4,9 milhões. Ademais, o orçamento diminuído está sendo dividido em 18 parcelas que não são suficientes para cobrir as despesas mensais, fazendo com que fornecedores, terceirizados, saídas de campo, contas básicas como água, luz e telefone, entre outras, deixem de ser pagas. Tais questões afetam diretamente aos estudantes, visto que o pagamento de subsídios de permanência e evasão estão sendo atingidos.

O não cumprimento do anunciado em 2024, as ações promovidas em 2025, somados ao déficit histórico derivado do processo de destinação de maiores parcelas do orçamento aos deputados, a disputa de ementas parlamentares e a criação do arcabouço fiscal comprometem todo funcionamento das IFES.

As universidades, institutos federais e cefets cumprem papel essencial para o desenvolvimento econômico, científico, cultural e social nas regiões em que estão inseridos. Elas formam profissionais, produzem conhecimento, movimentam a economia local, promovem cidadania e constroem alternativas concretas para o país.

Neste cenário, é fundamental reafirmar que nada será conquistado sem

mobilização, articulação e pressão política organizada. A realidade de um Congresso Nacional dominado por setores conservadores e antissociais exige ainda mais atuação coletiva das entidades sindicais e estudantis, bem como da comunidade acadêmica em geral. 

Enquanto comunidade acadêmica, temos consciência de que todas as

conquistas da nossa categoria foram resultado de lutas organizadas

coletivamente. O cumprimento parcial do acordo de greve de 2024 só está acontecendo por força da atuação permanente junto ao MEC, aos parlamentares e à base. Sem orçamento, nenhum avanço se sustenta. Sem orçamento, as instituições param.

É por esse motivo que nos unimos ao Dia Nacional de Luta pela educação, no próximo 29 de maio, construindo uma agenda permanente de resistência e mobilização. O momento exige ação imediata – com união, coragem coletiva e objetivos claros. Não se trata apenas de defender o futuro das instituições federais de ensino: é garantir sua existência já no presente, contra ameaças que desafiamsua própria sobrevivência. A hora de lutar é agora. Não vamos deixar as IFES

fecharem!

 
Categories

Universidade Federal do Amazonas implementa jornada flexibilizada de 30 horas aos TAEs

No início de abril, o reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professor Sylvio Puga, assinou a Portaria GR n. 673/2025, referente à flexibilização da jornada de trabalho dos técnico-administrativos em Educação (TAEs) para 6 horas diárias e 30 horas semanais.

A medida atende ao que está previsto no Termo de Acordo nº 11/2024, firmado entre os sindicatos dos TAEs e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), que estabelece a implementação dessa jornada até 2025. O reitor destacou que a decisão cumpre a cláusula 13ª, item ‘g’ do acordo, e responde a uma demanda da categoria.

A pró-reitora de Gestão de Pessoas, Maria Vanusa Firmo, que também preside a Comissão de Estudos sobre a Flexibilização da Jornada, ressaltou que a proposta foi construída com base em boas práticas adotadas em outras instituições, como as universidades federais de Santa Catarina e Juiz de Fora — nesta última, a flexibilização já abrange 80% dos TAEs.

Ela reforçou ainda que o objetivo é promover eficiência administrativa e melhorar a qualidade de vida dos servidores, ressaltando que seis setores da Ufam já demonstram, na prática, os benefícios desse modelo de jornada.

Essa é uma importante conquista para os TAEs da Ufam, fruto da mobilização da categoria. A ASSUFRGS segue firme na luta para que a flexibilização da jornada de 30 horas seja implementada nas universidades federais do país.

 
Categories

APTAFURG participa do V Encontro Nacional LGBTI da FASUBRA em Brasilia

O V Encontro Nacional LGBTI da FASUBRA, realizado dos dias 16 a 18 de maio, foi marcada pela realização de várias atividades como palestras, grupos de trabalho, oficias e atividades culturais.  O coordenador da APTAFURG, Renato Zacarias Silva participou representando a categoria dos técnicos e técnicas da FURG e IFRS.

Nos grupos de trabalho que reuniram participantes de diversas regiões do país para discutir temas centrais à vivência da comunidade LGBTI+ nas instituições federais de ensino e nas entidades sindicais foram debatidos temas concentrados em dois eixos principais: a saúde mental da população LGBTI+ nesses espaços e a importância do letramento em gênero e diversidade como ferramenta de transformação social. As discussões evidenciaram os desafios enfrentados por estudantes e trabalhadores LGBTI+ em ambientes acadêmicos e sindicais, como a discriminação, o silenciamento e a ausência de políticas institucionais efetivas que acolham essa população.

Participantes destacaram a urgência de políticas de cuidado voltadas à saúde emocional e psicológica, além da formação contínua para combater o preconceito e promover a inclusão. O letramento em gênero e diversidade foi abordado como elemento-chave na construção de espaços mais seguros e respeitosos, capazes de desconstruir estigmas e fortalecer a cidadania LGBTI+.

No segundo dia do V Encontro Nacional LGBTI+ da FASUBRA  uma intensa programação de debates, oficinas e manifestações culturais voltadas à promoção da inclusão e da diversidade nos ambientes acadêmicos e sindicais.

O período foi dedicado aos Grupos de Trabalho, nos quais participantes discutiram práticas inclusivas e estratégias de ação sindical voltadas à população LGBTI+. As discussões abordaram desafios enfrentados no cotidiano das instituições federais de ensino, propondo ações concretas para o combate à discriminação e a construção de espaços mais seguros e acolhedores.

Em seguida, a programação trouxe leveza e expressão corporal com a oficina de dança “Charme”, conduzida pelo professor Edgar pra cima . A atividade foi um momento de descontração e conexão entre os participantes, reforçando a importância da arte e do movimento como ferramentas de resistência e afirmação de identidade.

Também foi realizada uma oficina de teatro.

Encerrando o dia, o Cine Debate exibiu filmes com temática trans, proporcionando reflexão e diálogo sobre vivências e representações de pessoas trans na sociedade. A sessão gerou importantes trocas entre os presentes, destacando a relevância da visibilidade e da escuta ativa dentro e fora do movimento sindical.

As atividades do encontro continuam neste sábado  com uma mesa de debate centrada na saúde mental da comunidade LGBTI+ em ambientes acadêmicos e sindicais, dando continuidade ao compromisso com o acolhimento e a construção de políticas inclusiva

Para encerrar o V Encontro Nacional LGBTI+ da FASUBRAaconteceu a última mesa com uma palestra que trouxe à tona a importância da atuação sindical na luta por uma educação anti-LGBTfóbica. 

A mesa da atividade foi coordenada pelos dirigentes André Nascimento e Luar Santana, responsáveis pela pasta LGBTI+ da federação, e contou com a participação da deputada federal Érika Kokay (PT-DF), reconhecida por sua atuação em defesa dos direitos humanos. Em sua fala, Kokay destacou a relevância do encontro e ressaltou que os locais de trabalho precisam ser espaços seguros, onde cada pessoa possa expressar livremente sua identidade. “É fundamental garantir o direito de ser, de existir plenamente”, afirmou a parlamentar.

A palestra foi conduzida pela coordenação LGBTI e Agar Pereira, coordenadora da FASUBRA, que reforçou a necessidade de fortalecer cada vez mais a presença da comunidade LGBTI+ dentro do movimento sindical. Segundo ela, a luta contra a LGBTfobia deve ser permanente e transversal nas pautas sindicais, especialmente na defesa de uma educação inclusiva e democrática.

Após a palestra foram realizados os encaminhamentos dos grupos de trabalho que discutiram temas estratégicos e apresentaram propostas. Os encaminhamentos resultantes dessas discussões, com caráter propositivo, serão analisados em reunião da direção e posteriormente levados à plenária, reforçando o compromisso coletivo com o avanço das pautas da categoria.

Encerrando o evento, os presentes foram contemplados com um momento cultural marcado por expressões artísticas diversas. A apresentação contou com performance, poesia e dança, emocionando e inspirando os participantes.

Contribuíram para o momento  a coordenadora geral da FASUBRA, Ivanilda Reis, o oficineiro da dança charme, Edgar Pra Cima, e o técnico-administrativo em educação, Wellington Pereira, que trouxeram sensibilidade e potência artística ao encerramento, reforçando a importância da cultura como ferramenta de resistência e união.

O evento reafirmou a força do diálogo, da organização coletiva e da arte como elementos fundamentais na luta por direitos e valorização dos trabalhadores da educação

.