Categories

Dúvidas sobre os direitos durante uma greve

Algumas dúvidas são pertinentes e ocorrem para muitos técnicos e técnicas. Trazemos aqui algumas dessas. Outras tantas podem ocorrer, então nos envie para podermos compartilhar com todos e todas que participam desse movimento!
Sobre o teletrabalho ainda não temos mais esclarecimentos de como proceder mas, assim que tivermos, mais respostas iremos divulgar amplamente!
Participe desse movimento! *Compartilhe e divulgue nossas informações!!*

 
Categories

Técnicos e Técnicas em Educação da FURG e IFRS começam greve nacional da categoria

Começou hoje, 11 de março, a greve nacional da categoria dos técnicos e técnicas em educação das universidades e institutos federais de todo o país. Na FURG e IFRS- campus Rio Grande, o movimento teve seu inicio com uma assembleia geral da categoria, que aconteceu de forma hibrida, tanto presencial quanto remota e contou ampla participação da categoria, com mais de 150 participantes.

Durante a assembleia foram debatidos assuntos como a conjuntura que levou a deflagração do movimento grevista, as negociações com o Governo Federal, instalação do Comando Local de Greve, entre outros assuntos.

Segundo Berenice Barcelos, coordenadora da APTAFURG, a avaliação da participação da categoria na assembleia e no início do movimento grevista, foi positivo, pois contou com uma grande quantidade de servidores e servidoras. “O movimento grevista se faz com a participação de todos e todas as colegas e uma greve para que tenha legitimidade tem que ter a participação efetiva da categoria e nossa assembleia, de hoje, demonstrou isso. Demonstrou que estamos unidos e unidas e, certamente, mostraremos ao governo nossa força na luta pelos direitos de todos os trabalhadores, da ativa e aposentados, das universidades e institutos federais”, afirmou a coordenadora.

Como pauta a greve tem como principais pontos a recomposição orçamentária das instituições no mínimo ao patamar de 2015; revogação da IN /2023 que impede direito de greve; debate da jornada de trabalho de 30 horas para todos servidores, fim do ponto eletrônico; reposicionamento dos aposentados; bem como reposição do quadro, concurso já para todos os cargos – chega de terceirização; o fim da lista Tríplice e a Paridade nas eleições para a Reitoria. Outros pontos da greve são o fim da discussão da Reforma Administrativa, revogação da Lei da EBSERH, a normatização do Plantão 12/60 nos HU e o fim das normativas que dificultam o direito à insalubridade.

Segundo a Fasubra, Federação que representa a categoria, 32 Universidades já estão com a greve deflagrada, enquanto 18, farão assembleias hoje, dia 11, outras 4 entidades farão no decorrer da próxima semana e 12 instituições ainda não se manifestaram.

Próximos passos

O Comando Local de greve irá se reunir, amanhã, 12 de março, para definir as próximas atividades do movimento na FURG e IFRS.

 
Categories

Atividade de Greve- Setorial no IFRS

O Comando Local de Greve da APTAFURG informa que, amanhã, 13 de março, irá fazer uma setorial no IFRS, a partir das 9 horas da manhã, para fazer uma conversa com os colegas técnicos e técnicas que ainda não aderiram à greve.

 
Categories

Técnicos e Técnicas em Educação da FURG e IFRS começam greve nacional da categoria

Começou hoje, 11 de março, a greve nacional da categoria dos técnicos e técnicas em educação das universidades e institutos federais de todo o país. Na FURG e IFRS- campus Rio Grande, o movimento teve seu inicio com uma assembleia geral da categoria, que aconteceu de forma hibrida, tanto presencial quanto remota e contou ampla participação da categoria, com mais de 150 participantes.

Durante a assembleia foram debatidos assuntos como a conjuntura que levou a deflagração do movimento grevista, as negociações com o Governo Federal, instalação do Comando Local de Greve, entre outros assuntos.

Segundo Berenice Barcelos, coordenadora da APTAFURG, a avaliação da participação da categoria na assembleia e no início do movimento grevista, foi positivo, pois contou com uma grande quantidade de servidores e servidoras. “O movimento grevista se faz com a participação de todos e todas as colegas e uma greve para que tenha legitimidade tem que ter a participação efetiva da categoria e nossa assembleia, de hoje, demonstrou isso. Demonstrou que estamos unidos e unidas e, certamente, mostraremos ao governo nossa força na luta pelos direitos de todos os trabalhadores, da ativa e aposentados, das universidades e institutos federais”, afirmou a coordenadora.

Como pauta a greve tem como principais pontos a recomposição orçamentária das instituições no mínimo ao patamar de 2015; revogação da IN /2023 que impede direito de greve; debate da jornada de trabalho de 30 horas para todos servidores, fim do ponto eletrônico; reposicionamento dos aposentados; bem como reposição do quadro, concurso já para todos os cargos – chega de terceirização; o fim da lista Tríplice e a Paridade nas eleições para a Reitoria. Outros pontos da greve são o fim da discussão da Reforma Administrativa, revogação da Lei da EBSERH, a normatização do Plantão 12/60 nos HU e o fim das normativas que dificultam o direito à insalubridade.

Segundo a Fasubra, Federação que representa a categoria, 32 Universidades já estão com a greve deflagrada, enquanto 18, farão assembleias hoje, dia 11, outras 4 entidades farão no decorrer da próxima semana e 12 instituições ainda não se manifestaram.

Próximos passos

O Comando Local de greve irá se reunir, amanhã, 12 de março, para definir as próximas atividades do movimento na FURG e IFRS.

 
Categories

Horário da Secretaria da APTAFURG

Informamos que a secretaria do Sindicato estará funcionando nas próximas semanas com um horário especial, provisóriamente.

Do dia 22/02 à 05/03 o horário de atendimento será de segunda a quinta das 12h às 18h e nas sextas das 8h às 14h.

Nesse período o atendimento jurídico será online, mas somente no HU será presencial.

A partir do dia 06/03 atendimento normal

 
Categories

Avaliação sobre o cenário de Greve para a categoria

A Plenária Nacional da FASUBRA, realizada em dezembro de 2023, deliberou o indicativo de greve para primeiro trimestre de 2024, ou seja, até março. A Direção Nacional da FASUBRA, seguindo deliberação da Plenária, em reunião realizada no dia 18 de janeiro definiu o indicativo de greve para o dia 11 de março, e orientou que as entidades de base fizessem rodada de assembleias no período de 26 de fevereiro à 1º de março de 2024, para aprovação da deflagração da greve caso não houvesse contraproposta que contemplasse as reivindicações da categoria. Na reunião dia 23 de fevereiro, a Direção Nacional da FASUBRA avaliou que a contraproposta apresentada pelo MGI não contempla a Categoria, já que o recurso financeiro oferecido para implementação em 2025 e 2026 não é suficiente para a reestruturação do PCCTAE e não teria nenhuma recomposição salarial dentro da carreira para 2024. A DN avaliou que é de fundamental importância que as entidades filiadas façam todos os esforços possíveis de mobilização para que tenhamos assembleias participativas para construir e deflagrar uma greve forte. Ainda temos uma conjuntura complexa em que de um lado a extrema direita que mobilizou 180 mil pessoas com bandeiras do Brasil, de Israel e Estados Unidos para ouvir Jair Bolsonaro na Avenida Paulista em São Paulo – SP no dia 25 de fevereiro e, do outro lado o Governo Lula com políticas limitadas para os servidores públicos federais, e com uma postura desrespeitosa com as entidades representativas do setor da educação federal, que têm um dos piores pisos salariais do serviço público, e condescendente com categoria que têm salários melhores, como é o caso dos servidores do Banco Central, e de categoria que não apoiaram a eleição deste governo, pelo contrário, tentaram impedir que os eleitores, principalmente do nordeste, como é o caso da polícia federal. Essa constatação se deve pelo fato de o Governo Lula conceder a esses servidores propostas efetivas de recomposição/reajuste salarial, ao passo que, para o segmento de servidores de educação que foram base de sua campanha eleitoral na luta contra a candidatura fascista de Jair Bolsonaro, destina recursos insuficientes para a reestruturação da nossa carreira. Essa postura do Governo Lula não contribui para o necessário fortalecimento de uma base social e política para o enfrentamento à extrema direita nesse próximo período. Na última reunião que ocorreu dia 22 de fevereiro entre FASUBRA, SINASEFE, Ministério da Educação (MEC) e Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), a representação do governo, além de se portar de forma desrespeitosa quando seu principal interlocutor, retirou-se da reunião antes do seu término, não apresentou nenhuma proposta diferente do que foi apresentado na mesa geral de negociação no dia 18 de dezembro de 2023, forçando a Categoria a escolher entre duas opções que não contemplam suas necessidades e reivindicações atuais: 1) usar o escasso recurso oferecido para reestruturar o PCCTAE; ou 2) usar como recomposição linear da inflação, ou seja, como foi à recomposição salarial emergencial de 2023. A Direção Nacional da FASUBRA enfatiza que não houve nenhum avanço no processo negocial. Nenhum orçamento novo e exclusivo para o PCCTAE foi oferecido na mesa específica, indo ao encontro do que foi oferecido em todas as outras mesas que fecharam acordo até agora com o governo. Essa postura, além de não fortalecer e valorizar a educação dentro do serviço público federal, como foi anunciado pelo governo em muitos pronunciamentos do presidente Lula, em nada ajuda a nossa Categoria na luta pela superação do fascismo em nosso país. Acreditamos que a negociação está muito aquém do que esperávamos. Se não construirmos uma forte greve não teremos a valorização que almejamos e ficaremos sem recomposição salarial em 2024, política que afetará fortemente, em especial aos aposentados, os quais, não foram contemplados com os reajustes dos benefícios em 2024. Os aposentados e pensionistas não terão direito ao recebimento dos auxílios-alimentação e creche em 2024. É mais do que necessário que as entidades de base mobilizem e construam assembleias, preferencialmente presenciais, participativas para deflagração da greve. O cenário político aponta para a realização de uma greve da FASUBRA, uma vez que o ANDES-SN e o SINASEFE não indicaram até o momento a possibilidade de construção de greve conjunta. A Direção Nacional da FASUBRA compreende a importância de continuar o diálogo com essas entidades, visando o fortalecimento da greve e a adesão dessas entidades ao movimento grevista, buscando uma pauta de luta unificada, com o apoio dos estudantes, para fortalecer nosso movimento.

A DN lembra à sua base que todos os ganhos que a Categoria teve ao longo dos anos são frutos de greves unicamente da FASUBRA e não com greves conjuntas. Por isso, a greve da Categoria apontada pela FASUBRA é de suma importância. No sábado (24/02/24), a Direção da FASUBRA realizou, no período da manhã, reunião com 39 entidades filiadas, na qual as entidades informaram sobre o grau de mobilização em sua base. Ao final, foi encaminhado que, após a rodada de assembleias (26/2 a 1/3), será realizada no dia 9 de março de 2024, em caráter excepcional, uma Plenária Virtual da FASUBRA, no horário de 9h às 13h, na parte da manhã, e de 14 às 18 horas, na parte da tarde, com o objetivo de compartilhar orientações políticas e jurídicas em relação ao novo processo grevista, no cenário da decisão do STF em que nos obriga a pagar horas, do ponto eletrônico e do PGD, que contará com a participação da Assessoria Jurídica da Federação.

 
Categories

Nasci no Movimento Negro e nele me constituo

Gabriele Costa Pereira sou mestre em Educação, licenciada em Letras Português Francês e criadora do projeto Turbante-se com Gabriele Costa.

Início está escrita, pontuando a importância dos meus laços familiares, pois a minha família foi de Movimento Negro, educava os seus para a sua valorização enquanto raça/cor, a minha base foi que me ergueu para me tornar uma ativista da pauta racial nos dias de hoje, de forma que busco por intermédio da educação uma educação antirracista nos espaços de ensino formais e informais. O Movimento Negro te ensina a importância da coletividade, em que tudo que nós somos é porque estamos em comunhão, como também te ensina a caminhar com as suas próprias pernas para teres a autonomia de buscar o seu destino mas sempre pontuando a sua base e a sua luta pela pauta racial.

Quando criança, na foto com os meus presentes de um ano, estava a minha boneca preta, meus avós paternos Dacila Almeida e Páscacio Pereira, me deram, fui a única neta a ganhar aquela boneca preta, porque será?  Hoje com meus 37 anos, imagino os motivos pois sou a única da família pereira que sigo lutando pela nossa raça/cor. Minha avó era mestiça, estrangeira, nascida no Uruguai, trabalhou nas fábricas de peixe na cidade de Rio Grande e cada vez que tinha que ir acertar sua documentação haviam situações que a entristeciam, me lembro como se fosse hoje: – Avó tem que ir lá, senão mandam ela de volta pro Uruguai e tu não vai mais ver ela! O vô era da Brigada, tocava sax no Caixeral, depois virou sapateiro para se distrair. Ele era muito bravo, e minhas tias contavam que ele levava elas nos bailes do Oriente, onde elas dançavam e concorriam a títulos de beleza afro, Mais bela negra, Miss Café com Leite, entre outros.

Na família dos meus avós maternos Elóa Cardoso e Deoracy Costa, meus avós sempre me ensinaram os valores da moradia no campo, a importância de brincar no barro e fazer casas, comidas em fogão de lenha, buscar frutas no meio da mata fechada, aprender a viver com o mínimo mas ser feliz. Meus avós maternos junto com os familiares da minha avó criaram a Sociedade Recreativa Disfarça e Olha em 1957, um espaço de resistência cultural para eles se divertirem e de valorização da cultura negra, mas haviam alguns amigos brancos, pois naquela época não permitiam a entrada de negros nos bailes de brancos na cidade.

Meus pais, meu pai Jesus Francisco Pereira se casa com a minha mãe Maria Aparecida Costa, com o cabelos Blake Power, no Braço é Braço, onde era um baile para pessoas negras em Rio Grande. A mãe sempre envolvida em doações informais de roupas e comidas (até hoje), era da cooperativa que distribuía vales de leites para as famílias da Dom Bosquinho, meu pai se torna sindicalista da Corsan quando eu ainda era criança. Eu nasci, em 1986 no meio destas pessoas que já lutavam por seus direitos sejam eles de raça, gênero ou classe.

Mal nasci e já fui pra creche da vila, e hoje como eu agradeço, a educação e os espaços de ensino sempre foram algo muito presente na minha vida, minha mãe recreacionista de escolas infantis, a minha jornada era, escola e creche, sempre. E nas férias, na casa dos meus avós maternos com a educação no campo e a lida. Sempre contei quantos eram meus pares negros em todos os espaços, que eu estava (até hoje). Desde a escola até as aulas do doutorado em educação como aluna especial na Universidade Federal de Pelotas, lá somos onze, contando com a professora. Um sonho, chegar neste espaço com meus pares!Mas até chegar aí, passei (passo) por muitas coisas desnecessárias que hoje me fortalecem, enquanto Gabi, hoje sou conhecida como a Gabi dos Turbantes, a professora mestra em educação pela Universidade Federal do Rio Grande, criadora do projeto Turbante-se com Gabriele Costa. Em abril de 2014, comecei a trabalhar na rede estadual de ensino como monitora de alunos portadores de necessidades especiais, um grande desafio, duas meninas com paralisia cerebral no ensino médio, em uma escola que na época não estavam preparados para nos receber. Mas conseguimos, hoje a Fernanda Moreira, a qual acompanhei os três anos de ensino médio, está formada em biblioteconomia. E nesta escola junto com a Fernanda, uma menina negra e as minhas pesquisas colaborei com as atividades para as pautas raciais neste espaço.

A minha trajetória inicia após um convite para uma reunião da juventude negra do Conselho Municipal do Desenvolvimento Social e Cultural da Comunidade Negra COMDESCCON de Rio Grande, pelo meu primo Marcel Amaral, no antigo presídio da cidade, éramos poucos mas com muita vontade. Eu era uma das únicas pessoas formadas na época e da licenciatura, em março de 2014. Foi a partir deste encontro que eu amadureci ainda mais a minha identidade racial. A cada reunião era um novo saber, uma nova pessoa que eu conhecia do movimento negro de Rio Grande, algumas delas já partiram para outro plano, mas foram muito importantes para mim. Participava também de algumas ações do NEABI- FURG.Mas ao mesmo tempo que eu estava ali com eles e elas, durante a jornada acadêmica, eu já estudava a Carolina Maria de Jesus, Machado de Assis, Frantz Fanon, Aimé Cesairé, pesquisava lendas tradicionais sobre negros. Eu já fazia algumas movimentações…

Foi lá na juventude negra que conheci meus pares, que sou muito grata, mesmo que os nossos destinos tenham nos distanciado. Em algumas reuniões, devido a demanda, éramos poucos que íamos para as reuniões do conselho municipal, eu e o Marcel estávamos quase sempre, aprendendo tudo. E nestes encontros que percebi a quantidade de professoras negras que haviam ali, as quais me motivaram a seguir em frente, eram elas: Margareth, Ingrid, Carmem, Gisele, Cassiane, Marisa, Renata, Lisiane, entre outras. Estas professoras foram as bases da minha educação para as relações étnicas e do meu amadurecimento neste espaço que eram das reuniões. Observando o empenho delas nos espaços de ensino, Profa. Dra Cassiane era a única da Universidade Federal do Rio Grande as demais eram da rede estadual e municipal, mas que trabalhavam incansavelmente pela efetividade da Lei nº10639/03.

Nos encontros do conselho, foi onde observei o Turbante na cabeça das pessoas que estavam nas reuniões, a Maria da Graça Amaral, estava sempre com ele, por ser amiga das minhas tias, sempre me chamava a atenção de ver ela com o turbante. E foi em um dos encontros que conheci a MarciaDomingues e juntas percebemos a necessidade de ajudar nas atividades de novembro nas escolas, foi quando eu sugeri a criação da oficina de turbantes, que no próximo ano completa dez anos de projeto. No ano de 2015,  me tornei componente do Coletivo de igualdade racial e do combate ao racismo do Sindicato dos professores do RS- CPERGS.

Em 2017, participei como colaboradora do curso de extensão Introdução à Literatura Afro-Brasileira junto com o Prof. Rodrigo Pereira e a Profa. Mestra. Mara Lívia. No ano de 2018, representei o Rio Grande do Sul, na Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (IV CONAPIR) na temática da educação. Neste mesmo ano, apresentei uma palestra sobre “Ancestralidade e Pertencimento: a educação étnico-racial através dos museus “, organizada pelo Museu da Cidade do Rio Grande, sendo à primeira mulher negra na história do município a palestrar nesta temática naquele espaço. No próximo ano, em 2019, fui convidada a participar da Comissão Especial da Igualdade Racial da OAB do município de Rio Grande, como Membro Honorária, sendo a única professora entre o grupo. Neste mesmo ano, fui homenageada pela 18º CREA através da assessora das Relações Étnicas, pelo meu projeto Turbante-se com Gabriele Costa. Em 2020, foi o lançamento do livro “Meus pretos velhos:história, trajetória e identidades de famílias negras de jovens universitários.” no qual eu fiz parte contando um pouco da história da minha família, com o capítulo “Ancestralidade: Minha história de vida”.

Ingressei no mestrado em 2020, como cotista racial, levando a temática do turbante como formação de professores, ao ser orientada pela profa. Dra. Amanda Castro, fico inserido no Grupo Interdisciplinar Lélia Gonzáles, o qual me abre portas em plena uma pandemia de apresentar o meu projeto para o Brasil de forma online (sou muito grata). Em 2021 me torno professora da rede estadual de ensino, onde ao longo do ano nas onze turmas e nas três escolas, trabalhava a temática da pauta racial. E em 2023, torno o meu projeto, na minha dissertação de mestrado, nomeada de Educação Antirracista e formação docente através de oficinas de turbantes nas escolas de Rio Grande- RS sob a orientação da Profa. Dra. Amanda Castro e da Profa. Dra. Cassiane Paixão.

E nestes dez anos, de projeto Turbante-se , foram muitos espaços formais e informais de ensino, que me oportunizaram ensinar sobre o turbante e a sua história. Então a partir das minhas heranças e as ações no movimento social negro me constituiu para abrir as portas para a minha entrada nos espaços acadêmicos, com a contribuição em cursos de extensão para os professores da rede municipal e estadual, oficinas nos espaços, produções escritas, apresentações e eventos.